quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Qual o tamanho das pedras?

Qual o tamanho das pedras? Aquelas que trazes contigo. Revela-me as tuas angustias e incertezas.
O teu nome soa-me tão bem, a tua voz surge como uma música eloquente, o teu sorriso é desconcertante!
Quem não gostaria de dias de sol, dias azuis, dias brancos... todos aqueles felizes ou infelizes, os bons e os maus, os melhores e os piores, apenas dias...
Conspiração de ruidos que me invadem a mente, silêncios gritantes que te puxam e que eu quero afastar.
Olho o céu e nuvens cinzentas se me apresentam.
Fecho os olhos. Apetece-me chorar!
Entrego-me ao pranto e revelo-me nas minhas quatro paredes, aquelas que sabem mais de mim que a minha própria mãe.
Acordo! Era um sonho? Não! Lá está de dura realidade.
Mais um dia que não vejo o sol.
Que chatice!
Ainda bem que tenho os meus pequenos para me fazerem sorrir! :)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Liberdade!


Palavra carregada de grande ironia...
Conquistou-se uma liberdade que nem todos entendemos, nem todos merecemos...
Liberdade para viver, liberdade para amar, liberdade para sentir, liberdade para expressar...
Embora muitos vivam essa mesma liberdade corrompidos pelo poder, pelo querer, pelo "Imperar"...
Mundo o nosso, em que apesar de sermos livres temos de obedecer, aceitar... Muitos tornam-se escravos de si próprios...
Porque querem mas não podem querer...
Escravos de sentimentos, de vivências, de emoções que nos prendem, que nos consomem, que nos invadem... pelas certezas que isso nos dá... ou pelas incertezas que nos angustiam, que nos magoam, que nos tiram essa mesma liberdade! Impedindo-nos de querer, impedindo-nos de nos entregar, impedindo-nos de viver, de amar... Porque não podemos ou simplesmente para nos proteger...
Quantos não sabem onde começa a sua liberdade?
Quantos não sabem simplesmente que ela termina quando entramos na liberdade do outro?
Quantos não a respeitam?

Eu sou livre... e a mim cabe-me simplesmente a árdua tarefa de fazer pensar sobre isto...vivendo neste mundo muitas vezes cruel mas com muito de bom para nos oferecer... cabe-me a tarefa de lutar sempre pela minha liberdade, pela tua e pela de todos aqueles que me rodeiam...

Porque mesmo que não a merecemos... Todos temos direito a ela...
Mesmo que não concordem com as nossas convicções... Todos temos direito a tê-las...
Mesmo que não concordem com a nossa forma de ser... Todos temos direito a viver!!

(Texto repescado do Hi5, 2009, por Tânia Lopes)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Um pouco de mim!

Gosto das minhas pipocas. Gosto de dar mimos e ser mimada. Gosto de olhar a lua, gosto das noites de verão e contar as estrelas… Gosto de sapos e gosto do Naruto que é o meu cão. Gosto de Dezembro porque é o mês do Natal. Gosto do Inverno, gosto de me sentar à lareira com uma camisola de lã, boa música e um bom livro. Gosto do meu cabelo a dançar com o vento. Gosto de fruta e de chocolate. Gosto de moscatel. Gosto de cantar e dançar. Gosto de estar com os meus amigos principalmente os que raramente vejo. Gosto de recordar histórias passadas e de sorrir com esses pensamentos. Gosto de me rir de mim e que se riam de mim. Gosto das minhas botas quentinhas e das minhas calças da stradivarius. Gosto do meu pijama da Pucca… Gosto de ser do contra, é divertido ver as pessoas irritadas sem necessidade. Gosto do mar, da praia. Gosto de caminhar descalça na areia. Gosto do pôr-do-sol. Gosto de ver ambos os lados e ser justa. Gosto de cumprir as minhas promessas. Gosto de ser pontual mas n consigo. Gosto do sossego do meu quarto quando o mundo descamba à minha volta. Gosto do silêncio. Gosto de observar e ver para além daquilo que os meus olhos me mostram. Gosto de escutar e não apenas de ouvir. Gosto de dar a minha opinião e que me dês a tua. Gosto da minha liberdade. Gosto de não dever nada a ninguém e de não ter de provar nada a ninguém.
Gosto de ser como sou, gosto que gostem de mim e, gosto que não gostem. Não gosto de ser indiferente.



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

In-alcançável!

Num Sonho desperto e de braços abertos te encontrei e te perdi.
Em canção que nunca cantei, em letras que nunca entendi, em momentos que nunca esqueço e sorrisos que sempre vislumbro. Tento achar-me e apenas me perco, tento encontrar-te e apenas te afasto...
Um desejo incessante, uma procura constante de tal estado que contigo apenas desejo.
Estarei louca? Se são tantos os que me dizem que não, eu quero acreditar que sim!
É certo que em muito errei, somos muitos a errar. Motivos? poucos os querem entender, é mais fácil ignorar, julgar! É mais fácil o comodismo e o não enfrentar, não questionar!
Também eu não irei questionar.. quando de tua boca saem aquelas palavras, aquelas em que não acredito, aquelas que fazem descer de outros patamares e ardem de tão ácidas...as mesmas que tenho de respeitar!
Contra mim vou quando também eu me acomodar, tanto que irá ficar por dizer, tanto que gostaria de partilhar, quem sabe num outro tempo me queiras ouvir.
Espécie de despedida de lugares nunca alcançados, espécie de adeus quando nunca houve encontro, espécie de pedra que com o tempo será enterrada.
O sorriso manter-se-à mas mais frouxo, a amizade uma esperança, a luz um desejo, a felicidade um estado, a força uma convicção, a superação uma vitória.
Só não acontece com quem não é humano...prevalecem as vontades sobre as regras e obrigações, aquelas que só podem ser cumpridas se de mesma forma forem desejadas... e nunca impostas!

Lutar ou Anular!

São tantas as lições que podemos diariamente retirar da vida e das nossas vivências...as boas que nos surpreendem e nos fazem felizes, as más que deixando-nos tristes nos ensinam e amadurecem!
Quem diz que a vida é fácil engana-se, quem diz que é feliz engana-nos. Tudo não passa de momentos e cada um escolhe o seu caminho! Lógico que um bom desfecho para uns significa que é mau para outros. Infelizmente vivemos em termos e valores arrogantes numa espécie de conforto baseado no desconforto de outros e tantos só conseguem estar bem quando observam a decadência dos demais! Revolta-me então a gentinha, revolta-me o riso sobre os outros, revolta-me as Marias que vão com as outras! Revolta-me o comodismo, os fracos de opinião e de sonhos, revolta-me a monotonia, revolta-me a não necessidade de se ser bom e o bastar que os outros sejam maus!